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Octavio Burnier
Dança Infernal

Album BR 1979 on Philips label
Jazz, Latin, R&B/Soul and Classical (MPB, Jazz-Funk, Fusion, Classical)

"É muito comum a gente ligar o rádio, ouvir uma música, gostar ou não gostar, ouvir outra e mais outra, sem qualquer Idéia do trabalho que existe por trás dessa execução, do cuidado e dedicação que esse trabalho exige para um bom resultado. É bem verdade que a musica é, ou deveria ser, uma fonte de prazer, um relax para nossos ouvidos que sofrem tanto com todo tipo de ruídos no nosso dia-a-dia. Desta forma, o autor, os intérpretes, os arranjadores e os músicos seriam menos intermediários de produtos de diversão. É importante salientar que há diferenças entre os produtos que chegam aos meios de comunicação e que, acima disso, existem músicos voltados para um trabalho que faz parte das suas vidas, como a própria musica. Esse é o caso de Octavio Burnier, carioca, 26 anos, uma vida dedicada á musica. Octavio é uma pessoa cheia de vida, um profissional consciente do trabalho que desenvolve, uma personalidade caracteristicamente atenta ao que acontece ao seu redor. É um músico que se dedica ao seu instrumento, que se preocupa com a roupagem que vai ser dada à sua criação (e um excelente arranjador) e jamais se esquece de ver como pode chegar mais proximo do seu público e de como o mercado musical vai-se desenvolvendo. Em suma, é um profissional sem a menor sombra de dúvidas. Abraçou o violão desde menino e não o abandonou jamais, olhos e coração abertos para ouvir e criar. Octavio tem um estilo todo próprio, uma maneira própria de conversar com seu violão e criar sons. Traz a marca da Escola Violonística de Luiz Bonfá por quem tem profunda admiração e de quem absorveu uma sonoridade característica, enriquecida que foi pelo que brota de musicalidade dele mesmo. Da mesma forma que ficava observando os dedos de Bonfá passeando livres pelo braço do violão, Octavio se entrega ao instrumento vivendo cada acorde e cada variação e, dessa forma, pode gravar o que gosta de fazer, com a liberdade de fazer o que quer. Ai, cabe ser lembrada a ousadia da Polygram de lançar esse disco basicamente instrumental, na faixa da MPB Contemporânea, ousadia essa que tem como arma o talento de um músico que sabe muito bem o que quer e o que faz no meio dessa "DANÇA INFERNAL" por uma fatia do mercado musical dessa terra santa de tantas raças, de tantas lutas e de tantos carnavais." "AS MÚSICAS SERÃO OUVIDAS E AS CORES SE FARÃO MAIS VIVAS. AS PEDRAS SE FARÃO NÃO DURAS E AS ALMAS FICARÃO MAIS PURAS QUE SE TENHA BEM NA MIRA, CADA UM A CADA MENTIRA, QUE PALAVRAS SOBRE ESSE DISCO, ESCREVI SEM CORRER TAL RISCO" Cláudio Cartier

Musicians

	Octavio Burnier acg, voc, BR acoustic guitar, guitar, vocals, arranged by, conductor, album by, written by
	Jorge Ferreira Da Silva fl, sax, BR alto saxophone
	Eduardo Magalhaes De Carvalho bass
	Jamil Joanes b, eb, *1952 BR bass
	Marcio Mallard vc, BR cello
	Paulinho Braga dr, BR drums
	Robertinho Silva dr, perc, *1941 BR drums
	Laércio De Freitas p, organ, piano
	Wagner Tiso p, *1945 BR organ, piano
	Bijou sax, *1927 BR tenor saxophone
	Edson Maciel tb, BR trombone
	Marcio Montarroyos tr, 1948-2007 BR trumpet
	Arlindo Penteado vl, BR viola
	Aizik Geller vn, BR violin
	José Alves vn, cng, BR violin

Producers

Composers

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