Natural de Vitória/ES, conheceu a música eletrônica ainda na infância por a influência do movimento New Wave/Synth Pop da década de 80. Em meados dos anos 90 a febre do techno já estava em pleno andamento quando começou a frequentar festas e colecionar discos. Finalmente atreveu-se a pisar em uma cabine em 2008, no auge da cena eletrônica capixaba. Porém, quando a cena morreu e o único clube underground da cidade fechou as portas no início de 2010, Thito Fabres acabou sendo atraído para Belo Horizonte em busca de seu desenvolvimento como um artista. Durante esse tempo, suas habilidades como DJ e organizador de eventos melhoraram significativamente, apresentando-se em grandes clubes e festivais como Deputamadre, Roxy, Flowers, E-Nigma, Playground, Sunset Festival e Fresh. Após 4 anos vivendo intensamente a cena mineira, retornou a sua cidade natal com o objetivo de refundar a cena local. Em 2014 criou a Prisma, que já com 2 anos de vida é o principal núcleo underground capixaba, revelando artistas locais e trazendo grandes nomes nacionais como Anderson Noise, Mau Mau, Renato Cohen, Maurício Lopes, Eli Iwasa, Paula Chalup entre outros. Thito Fabres definitivamente conectou Vitória a cena techno nacional, um exemplo de atitude e visão. Com o passar dos anos seu som se tornou mais profundo e espiritual. O significado da música para Thito Fabres é o significado de sua própria vida, o seu estilo de vida. A maneira mais fácil de descrever sua arte é dizer que ele nasceu para inspirar as pessoas através de sua jornada pessoal pela música. Seu trabalho está associado a vanguarda da musica eletrônica: ouvir Thito Fabres é ouvir algo novo. Sua coragem incomparável e desejo inquebrável de romper fronteiras o diferencia de qualquer outro DJ. Seu som, com base no Techno, é espacial, futurista e hitech, transitando entre o melódico e o obscuro.